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Revolucionando a forma de compra e venda no Shopping Center.

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Diante das mudanças do comportamento do consumidor na ultima década, os Shoppings  estudam como usar canais digitais para atrair consumidores e vender mais.
O comércio eletrônico já foi um grande tabu entre gestores de shopping centers brasileiros, pelo receio de que poderia reduzir sensivelmente as vendas em lojas físicas. Mas, gradativamente, o cenário vem mudando. O motivo é uma constatação que nas escolas de administração e marketing já virou conceito: omni-channel. Em termos sintéticos, a idéia é a de que o consumidor atual compra nos mais diversos canais de venda, de acordo com a conveniência. “Às vezes, o cliente busca informações sobre um produto online e compra na loja física. Às vezes é o inverso”, afirma Adriana Colloca, superintendente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

 

Segundo a dirigente da Abrasce, a integração dos canais de venda é hoje vista de forma muito positiva. Há motivos concretos para isso. Em vez de perder dinheiro, os shoppings enxergam hoje a possibilidade de explorar a tendência para lucrar mais. Levantamento da International Data Corporation (IDC) aponta que os consumidores omni-channel gastam entre 15% e 30% mais que a média. Adriana diz que atualmente quase todos os grandes shoppings têm equipes internas pesquisando o assunto. Estar atento as soluções implica em saber como, quando e onde utilizar as novas estratégias e para isso listamos alguns aspectos estratégicos que deverão ser levados em consideração para quem deseja atender este novo consumidor:

 

Omnichannel esse processo visa a integração entre a oferta de canais de vendas, promoções e relacionamento. Nesse novo cenário o consumidor pode comprar em qualquer lugar e em qualquer momento, rompendo a barreira entre online e físico.

 

Operação  com a mudança do comportamento do consumidor os varejistas precisam estar em constante evolução em sua gestão operacional. Todos os processos internos precisam ser previamente planejados e readequados com cada necessidade do mercado. Para  que isso seja possível é importante constituir os eixos: gestão de equipe, inventário, arquitetura tecnológica, checkout e marketing.

 

Inteligência Artificial  os resultados de IA aplicada ao varejo estão cada vez mais visíveis e indicam grande benefício aos varejistas focados em inovação. Aliado a outras tecnologias como machine learnig, a habilidade de sistemas entenderem o comportamento humano e entregarem soluções tecnológicas como assistentes virtuais, reconhecimento por imagem ou utilizar robótica, facilitam a jornada de compra do início ao fim

 

Logística – é notável que muitos varejistas estão reformulando e inovando em sua forma de disponibilizar a entrega de um produto. Hoje, o consumidor está cada vez mais resistente em pagar altas taxas de frete e está mais adepto a métodos exclusivos como a retirada da mercadoria diretamente no ponto de coleta (pick-up-store) clique online e retire na loja, sem frete. Os eixos que caracterizam essa macrotendência são: retirada rápida e logística reversa.

 

Engajamento com consumidor o consumidor quer utilizar a tecnologia para comprar e interagir mais profundamente com a marca. O relacionamento B2C trouxe consigo diversos insights para varejistas inovarem na criação cada vez mais personalizada de ofertas e promoções.

 

3D Tech – de olho na customização, empresas que investem em tecnologia tridimensional estão ganhando cada vez mais espaço. De acordo com a pesquisa High-Tech Retail, mais de 50% dos consumidores revelam que as tecnologias são assertivas no momento da compra. As soluções em 3D são amplas e, aliadas a outras vertentes tecnológicas, podem trazer mais visibilidade a hora de personalizar uma oferta.

 

IoT–  a internet das coisas representa a dissolução das barreiras tecnológicas tradicionais. Com a otimização de processos operacionais, big data e quantidade massiva de informações, monitorar o comportamento do cliente e analisar os fatores essenciais para a tomada de decisão de compra é uma das soluções encontradas dentro do dinamismo da IoT - internet das coisas. É possível monitorar o consumidor em tempo real, explorar seu perfil de comprador, frequência de compras, influência digital, produto preferido entre outros aspectos.

 

Online –  dentro do ambiente online existem diversas soluções que possibilitam estratégias de varejo cada vez mais persuasivas. A conectividade tem estreitado a relação dos varejistas com seus consumidores, fator esse que, somado ao impacto da inovação, transforma constantemente o segmento varejista.

 

Pagamento a flexibilidade e automatização de pagamentos ampliam ainda mais parâmetro de vendas do varejista, seja na loja física ou online. A diversidade de opções na forma de pagamento faz com que os clientes se sintam mais seguros quanto à possibilidade de continuar comprando, inclusive quando essas inovações evitam fatores externos como enfrentar grandes filas para pagamento.

 

Realidade Aumentada/ Realidade Virtual –  a tecnologia imersiva e interativa de novas interfaces de serviço está reinventando a experiência que os consumidores têm com a marca ou produto, tanto para a jornada de compra dos clientes, como para aplicação do lojista dentro da sua gestão. A capacidade de mesclar mundo virtual com a realidade ajudam a despertar o interesse, impactar sentimentos e gerar mais engajamento.

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